A Relação União Europeia-Irão Raia a Comparticipação Criminosa: Terrorismo

O Irão está a comportar-se mal de novo. Teerão provou ser proficiente nas tarefas múltiplas: coordena operações no Iraque, na Síria, em Israel, no Iémen, em vários países Africanos e na América Latina – tudo isto com apoio Europeu. Sabemos todos o que o Irão quer (Domínio Islâmico mundial) mas justifica-se o apoio que a União Europeia dá aos Ayatollahs?

Domínio Islâmico Global Iraniano

Para atingir os seus objectivos, o Irão revolucionário acredita que precisa de se livrar de dois inimigos: a América e Israel. Para esse efeito, fará tudo o que puder para abalar a economia e a política americana, ao mesmo tempo que apoia os inimigos do Estado Judaico afim de o aniquilar.

América

Na semana passada, o Daily Mail noticiou que o FBI tinha provas que grupos de Esquerda Radical viajaram até a Alemanha para se encontrar com líderes da AQ e do ISIS para os ajudar a atingir a América de Donald Trump (i.e. impedir o #MAGA). Sabemos que as autoridades Europeias têm estado fora de si, mas não devemos subestimá-las assim tanto – principalmente os Serviços Secretos Alemães. A mencionada notícia diz que os líderes do ISIS e da AQ (mais precisamente a AQIM e a AQAP) se encontraram com elementos esquerdistas para criar uma associação para juntos atingirem os objectivos comuns; mas esta novidade levanta algumas questões:

• Como é que os líderes da AQ e ISIS entraram na Europa?
• Têm estado a esconder-se na Europa todo este tempo?
• Se sim, como é que miúdos de Esquerda os encontraram mas os serviços de Informação Europeus não?
• Entraram na Europa através da onda de migração em massa?
• E se estivermos a falar do Khorasan (a Equipa SWOT da Jihad Global)?
• E se elementos iranianos também estiverem infiltrados na Org Khorasan (já que partilham objectivos comuns)?
• E se esses miúdos se tiverem mas é encontrado com elementos do Hezbollah?

 As possibilidades são imensas.

O Irão mantém elementos do Hezbollah por toda a África negociando diamantes, urânio; trocando divisas nas ruas, fazendo lavagem de dinheiro, sendo proprietários de bancos; comercializando comida etc. Ahmadinejad certificou-se de que visitaria o Niger, e outros países no Sahel, em 2013 – o AQIM opera ali. O Irão tem estado a armar os Houthis no Iémen, onde a AQAP também opera. Qual o elo, perguntam vocês? O elo é a “beleza” do Irão (e de qualquer outro elemento terrorista islâmico): é extremamente pragmático, por isso ajusta-se rapidamente às circunstâncias e move-se muito rapidamente perante qualquer mudança na conjuntura. Este detalhe capital é o que impede a maioria dos nossos colegas de acompanharem o movimento rápido destes actores quando analisam o Terrorismo Islâmico.

Israel

O Irão está de volta à Palestina. Após um pequeno intervalo devido a lealdades sectárias (o Hamas viu-se na obrigação de apoiar os seus irmãos sunitas na Síria e a trabalhar com o ISIS no Sinai), o Irão e o Hamas/PLO decidiram voltar a serem amiguinhos contra o seu alvo comum: o Estado Judaico.

Não é segredo nenhum que a Administração Trump favorece a opção Regional como solução para alcançar a Paz no Médio Oriente (i.e. está a deixar que Israel e as Nações Árabes resolvam entre si os seus problemas, tal como aconselhámos que a Administração Obama fizesse há uns anitos atrás) algo que desagrada os Árabes na Palestina; logo, o Irão acredita ter visto um vácuo que ele precisava de preencher. Por isso, o dinheiro iraniano flui de novo em Gaza.

Porquê a Europa Comparticipa nas Actividades Iranianas?

Tal como já aqui falámos, os Europeus usam o Irão para resolver os seus problemas económicos mais prementes; logo, eles são a favor da normalização das relações com o Irão, mesmo que isso implique atirar os seus valores pela janela, e apoiar o Terrorismo. Mas ao olharmos para o comportamento da União Europeia, não conseguimos evitar reparar no padrão de hipocrisia:

• Impõem sanções à Rússia ainda que esta não faça um décimo das actividades criminosas que o Irão faz à volta do mundo.
• Estão muito tranquilos com a agressão iraniana contra o Curdos e Israelitas; mas têm problemas com a Turquia, que faz o mesmo.
• Estão contra a independência do Curdistão, da Catalunha e da Escócia mas apoiam a independência da 'Palestina' (ainda que jamais tenha existido tal estado).
• Declaram o Hezbollah um Grupo Terrorista mas fornecem os meios de riqueza ao principal benfeitor do Hezbollah.
• Fingem combater o Financiamento ao Terrorismo enquanto financiam o maior Patrocinador de Terrorismo sobre a face da terra.
• Dizem querer combater os Programas Nucleares para efeitos Militares, mas no entanto permitem que o Irão atinja o seu objectivo através da Coreia do Norte (com a benção da China e do Paquistão).

Qual, afinal, o plano da Europa: ser cúmplice da prática de Terrorismo? A União Europeia tem de cair. E cairá.

Os Fins Nem Sempre Justificam os Meios

Se lêem o meu trabalho há tempo suficiente, provavelmente já se aperceberam de que sou maquiavélica. Posto isto, compreendo que às vezes seja necessário dormir com O Acusador para que se faça o que é Preciso. Contudo, o que está a acontecer no mundo é que toda a gente se acostumou a dormir com quem quer que seja para conseguirem o que querem. Há uma grande diferença entre precisar e querer...há ainda uma maior diferença entre HaSatan e Humanos do Mal.

Sempre digo àqueles que buscam o meu conselho que é aconselhável permitir que as pessoas/estados façam negócios desde que não ultrapassem a linha vermelha; desde que compreendam que um certo do nível de ética seja mantido e desde que entendam que tudo tem de fazer sentido, senão a Perversão prevalece – e não podemos apoiar a Perversão. Isto é o que nos diferencia dos relativistas como Henry Kissinger – se o Fim não for o Desenvolvimento Humano, de qualquer Povo do mundo, então os meios não poderão ser justificados. As Pessoas não são peças de xadrês.

Conclusão

A Administração Trump está certa em manter o Irão na linha. O Presidente Trump faz bem em soltar o Leão de Sião. A ideia do Donald Trump para mudar o regime no Irão é apoiada pelo DS. Inshallah, o bom povo do Irão ver-se-á livre do jugo dos Mullahs. Se Deus quiser, o mundo ver-se-á livre dos grilhões do Patrocínio de Terror iraniano e dos seus cúmplices de Esquerda. Mas atirar outro pacote de sanções contra o Irão será fútil (dados os mecanismo que eles construíram à volta do mundo, ao longo de décadas, para lhes dar a volta) – há outras maneiras.

[As opiniões expressadas nesta publicação são somente aquelas do(s) autor(es) e não reflectem necessariamente o ponto de vista do Dissecting Society (Grupo ao qual o Etnias pertence)]